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Ni Amorim

Data de Nascimento: 01/03/1963
Nacionalidade: Portuguesa

Um dos mais prestigiados pilotos Portugueses de todos os tempos, manterá para a próxima época o seu estatuto de piloto oficial da marca Americana Chrysler, pelo segundo ano consecutivo, bem como será um dos pilotos oficiais da Ford no Campeonato Alemão de SuperProdução.

Após uma sucessão meteórica no Desporto Automóvel Nacional, com a conquista de Quatro Campeonatos e Quatro Vice-Campeonatos Nacionais de Velocidade, Ni Amorim enveredou por uma carreira Internacional, carreira essa que teve o seu início com a brilhante participação em algumas das provas válidas para o Campeonato Alemão de Gr. N (DTT) em 1991. Seguiram-se participações regulares no GP de Macau na Corrida da Guia entre 1992 e 1995, ao volante dos Mercedes Oficiais da AMG e de BMW e Opel semi oficiais, onde Ni estabeleceu o seu nome como melhor piloto Português de Turismos de sempre. Em 1995, surge o convite para disputar o prestigiado Campeonato DTM ao volante de um dos Opel Calibra Oficiais do Team Joest. Infelizmente, o Opel não era um veículo competitivo nesse ano, o que aliado ao facto de Ni Amorim ser o quarto piloto da equipa, tornou o ano de 1995 em um período menos positivo da sua carreira. Ainda assim, Ni brilhou ao lutar taco a taco com os seus prestigiados companheiros de Equipa e ex pilotos de F.1,  JJ Letho e Yannick Dalmas. Em 1996, quando os Opel passaram a ser competitivos no DTM, Ni é enviado pela Opel para Espanha de forma a disputar o Campeonato local de Super Turismos na época um dos mais competitivos na Europa. Mais uma vez a escolha certa no ano errado, pois se em 1997, o Opel Vectra seria uma das máquinas mais competitivas no mundo dos Super Turismos, em 1996 era uma das mais limitadas, pelo que NI Amorim e os seus companheiros de Equipa Luis Villamil e Roberto Colciago, se debateram durante a época com inúmeros problemas. Ni embora faltando a algumas das provas terminou o Campeonato no 8º posto, resultado positivo entre os 14 carros oficiais.

 

Para 1997, Ni decide apostar no novel Campeonato Mundial FIA de GT, celebrando um acordo com uma das Equipas semi oficiais da Porsche AG – a Roock Racing. Foi um ano extremamente positivo, onde Ni estabeleceu o seu nome e reputação como um dos pilotos mais rápidos no Campeonato. Ao volante do Porsche 911 GT2, Ni venceu duas provas e terminou no pódio por mais quatro vezes, o que lhe permitiu lutar pelo título até à última prova do Campeonato. Em 1997, os Porsche sofriam já os efeitos da presença de um máquina mais poderosa, o Chrysler Viper GTS-R. Para 1998, e pressentindo que o Viper seria o carro mais competitivo do plantel, Ni acorda com a Equipa Chamberlain Engineering a sua presença no Campeonato Mundial. Infelizmente, os problemas económicos da Equipa não permitem explorar devidamente o potencial do carro. No final do ano, Ni amealha apenas dois pontos obtidos através de dois sextos lugares. Muito pouco para um dos melhores pilotos presentes. Esta situação quase o leva a deixar a Equipa, mas após receber a garantia da evolução da mesma a todos os níveis, decide ficar, para trabalhar em paralelo em dois programas – Campeonato Mundial Fia de GT e o Campeonato Espanhol de GT.

Em boa hora o fez, pois a equipa Chamberlain colocou à sua disposição material competitivo que permitiram a Ni Amorim estabelecer-se como o único piloto privado a lutar de igual para igual com a equipa Oficial Chrysler, terminando no sexto lugar na classificação final do Campeonato Mundial FIA GT, bem como no terceiro lugar no Campeonato Espanhol de GT, após 4 vitórias. As suas exibições ao longo da época, mereceram o convite da Equipa Oficial Chrysler para disputar a prestigiante prova de Petit le Mans ao volante de um dos Chrysler Viper GTS-R oficiais. Ni esteve em excelente nível, somando ao terceiro tempo nos treinos cronometrados, o terceiro lugar na classificação final da prova.

Em 2000, Ni consolidou o seu nome como um dos pilotos de topo no panorama dos Campeonatos de GT. Conduziu em quatro provas para a Equipa Oficial Chrysler e em todas elas brilhou ao mais alto nível. Lutou pela Vitória à Geral nas 24 Horas de Daytona, uma das provas mais prestigiadas a nível Mundial, terminando num espetacular terceiro lugar final. Nas 12 Horas de Sebring, terminou em 3º lugar da categoria GT2, auxiliando a Chrysler a conseguir uma tripla. Na prova mais prestigiada da automobilismo Mundial, as 24 Horas de Le Mans, terminou em 2º lugar da categoria GT, após um memorável duelo com os Corvette oficiais da General Motors e finalmente na última Corrida do Milénio, disputada no dia 31 de Dezembro de 2000, em Adelaide, Austrália, terminou em 2º lugar da categoria GT, após ter liderado mais de dois terços da corrida, naquela que foi a última prova disputada pelo Chrysler Viper oficial. Em 2001, Ni estará envolvido com a Chrysler na tentativa de conquistar a primeira vitória absoluta de um Piloto Nacional e da Marca Americana nessa prestigiada prova Mundial. Paralelamente será um dos dois pilotos oficiais da Ford no competitivo Campeonato Alemão de Turismos – SuperProdução, naquele que será o grande regresso a uma categoria onde assinou inúmeros êxitos, bem como tentará vencer o Campeonato Espanhol de GT.

Estas exibições permitiram a Ni Amorim continuar a merecer a confiança da profissional e exigente equipa oficial da Chrysler, que convidou Ni Amorim a estar presente nas 24 Horas de Le Mans, ao volante dos espectaculares novos protótipos da Equipa, na única presença da marca a nível oficial em 2001. Na sua primeira oportunidade com um protótipo, Ni Amorim comportou-se brilhantemente, assumindo a condição de piloto mais veloz em pista durante 1/5 da prova. Infelizmente e a uma hora do final, Ni Amorim assistiu das boxes, impávido e triste, à desistência do seu carro, quando ocupava um brilhante quinto lugar da classificação geral.

Paralelamente à sua participação nas 24 Horas de Le Mans, bem como ao vasto programa de testes que desenvolveu a esse propósito, Ni Amorim participou em quatro provas do Campeonato Espanhol, bem como em uma prova válida para o Campeonato Mundial FIA de GT, onde terminou num óptimo Segundo Lugar.

Resultados Principais:

- Campeão Nacional de Turismos – Gr N (1987);
- 3 vezes Campeão Nacional de Turismos - Gr A (1989, 1990, 1993);
- 2 vezes Vice-Campeão Nacional de Turismos  – Gr N (1988, 1992);
- 2 vezes Vice Campeão Nacional de Turismos – Gr A (1991, 1994);
- 3 vezes classificado no Top-5 da GP de Macau – Turismos (1992, 1993, 1995);
- 8º classificado no Campeonato Espanhol de SuperTurismos (1996);
- 6º classificado no Campeonato Mundial de GT (GT2) (1997);
- 3º classificado na Categoria GT2 nas 24 Horas de Le Mans 1999;
- 3º classificado no Campeonato Espanhol de GT 1999;
- 7º classificado no Campeonato Mundial de GT;
- 3º classificado nas 24 Horas de Daytona 2000;
- 2º classificado na Categoria GT nas 24 Horas de Le Mans 2000;
- 2º classificado na Categoria GT na Millenium Race - Adelaide 2000;
- 6º classificado no Campeonato Espanhol de Turismo 2000;

- 2º classificado no A1 Ring, N/FIA GT em 2001
- 1º classificado em Albacete, GTS/Campeonato de Espanha, em 2001;
- 3º classificado nas 24 Horas de Daytona, GT, em 2002;
- 1º classificado em Magny-Cours, N/FIA GT, em 2002;

- 2º classificado em Jarama, GTS/Campeonato de Espanha, em 2002
- 2º Troféu Ibérico de G
- 3º Campeonato de Espanha de GT

2003
- Piloto oficial do "team" Racing For Portugal, pilotando um Saleen S7R da equipa Graham Nash Motorsport. Os seus colegas de equipa foram Pedro Chaves e Miguel Ramos

2004
- Piloto na equipa RDM, no Campeonato Britânico de GT, fazendo dupla com Adam Wilcox ao volante de um Ferrari F360 Modena, da classe GT Cup.


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